Os bate-bocas da sucessão estadual

Passaram-se as emoções da copa do mundo, que para nós brasileiro foi um verdeiro vexame, agora é a vez da campanha eleitoral de governador.  E como não poderia deixar de ser,  a disputa é marcada por um acirramento entre os grupos que disputam o palácio de Karnak.  E pelo visto este ano vai ter muito bate-boca entre os aliados de ontem e adversários de hoje. De um lado, na oposição, o PT começa a criticar o governo , a gestão de Wilson Martins e a do Zé Filho.  E aí surge os bate-bocas através dos meios de comunicação.

No primeiro debate entre os candidatos a governador já houve bate-boca, entre Wellington Dias e Mão Santa; Zé Filho e Wellington Dias. O petista criticou duramente o governo. Zé Filho, o governador, rebateu a crítica dizendo que o senador Wellington Dias estava cuspindo no prato que comeu, pois o PT participou do governo até dezembro do ano passado.

Entre os deputados da situação e da oposição o bate-boca também acontece. O Cícero Magalhães (PT) fez severas críticas ao governo de Wilson Martins, sendo até certo ponto maleável com o governo de Zé Filho. Cícero disse durante entrevista ao GP1, que nem o governador Zé Filho (PMDB) nem Wellington Dias tinham culpa da situação financeira do Estado e que Wilson Martins era o responsável, segundo ele, pelo impasse financeiro do Piauí. Mas a resposta veio no mesmo tom. O deputado Robert Rios contestou as críticas dizendo que falar mal de Wilson é o mesmo que criticar a gestão de Wellington e explicou: “Quase toda administração de Wilson Martins era formada por petistas, ou seja, era uma administração compartilhada entre PSB e PT. Falar mal de Wilson é o mesmo que criticar a gestão de Wellington. Uma incoerência. Pra falar a verdade, a única diferença entre os dois governos eram as primeiras-damas”, brincou o deputado. As declarações foram dadas ao portal GP1, na manhã deste sábado, 20/07.

Pois é, estamos apenas no começo da campanha, portanto ainda vai ter muito bate-boca entre os ex-aliados.

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